terça-feira, 6 de junho de 2017


VAMOS FICAR LIGADOS À NOSSAS CRIANÇAS!

AS CONSEQUÊNCIAS DO ABUSO SEXUAL INFANTIL

O que pode acontecer a uma criança que sofreu abuso sexual. O papel da família é essencial na recuperação física e emocional da criança que sofreu abuso sexual. A atenção que deverá proporcionar a esta criança não deve somente centrar-se no cuidado das suas lesões físicas, mas deve ser acompanhada por outros profissionais para dar-lhe também acompanhamento psicológico.
A criança que sofre ou sofreu algum abuso sexual sofrerá consequências a curto e longo prazo. O Manual de Prevenção do Abuso Sexual, publicado por Save the Children (Salvem as crianças), mostra as seguintes consequências:
·         Consequências a curto prazo do abuso infantil:
- Físicas: pesadelos e problemas com o sono, mudanças de hábitos alimentares, perda do controle de esfíncteres.
- Comportamentais: Consumo de drogas e álcool, fugas, condutas suicidas ou de auto-flagelo, hiperatividade, diminuição do rendimento acadêmico.
- Emocionais: medo generalizado, agressividade, culpa e vergonha, isolamento, ansiedade, depressão, baixa auto-estima, rejeição ao próprio corpo (sente-se sujo).
- Sexuais: conhecimento sexual precoce e impróprio para a sua idade, masturbação compulsiva, exibicionismo, problemas de identidade sexual.
- Sociais: déficit em habilidades sociais, retração social, comportamentos antisocicias.
·         Consequências a longo prazo do abuso sexual infantil:
Existem consequências da vivência que permanecem, ou inclusive podem piorar com o tempo, até chegar a configurar patologias definidas. Por exemplo:
- Físicas: dores crônicas gerais, hipocondria ou transtornos psicossomáticos, alterações do sono e pesadelos constantes, problemas gastrointestinais, desordem alimentar.
- Comportamentais: tentativa de suicídio, consumo de drogas e álcool, transtonno de identidade.
- Emocionais: depressão, ansiedade, baixa auto-estima, dificuldade para expressar sentimentos.
- Sexuais: fobias sexuais, disfunções sexuais, falta de satisfação ou incapacidade para o orgasmo, alterações da motivação sexual, maior probabilidade de sofre estupros e de entrar para a prostituição, dificuldade de estabelecer relações sexuais.
- Sociais: problemas de relação interpessoal, isolamento, dificuldades de vínculo afetivo com os filhos.

Bibliografia:


Olá, pessoal! Assim como as colega Edlúcia e Vanessa publicaram uma sugestão de livro referente ao tema tratado neste blog, trago também minha contribuição de leituras interessantes:

A obra  na literatura infanto-juvenil escrita por Renata Emrich e Erica Ianni serve para incentivar pais e mães a conversarem com seus filhos e filhas sobre esse tema que ainda é um tabu para grande parte das famílias.



De autoria da Caroline Arcari, este livro é uma ferramenta de proteção que explica às crianças a partir de 4 anos conceitos básicos sobre corpo, sentimentos e emoções. De forma simples e descomplicada, ensina a diferenciar toques de amor e toques abusivos, apontando caminhos para o diálogo, proteção e ajuda.

Sugestão de livros sobre Abuso Sexual infantil

Olá, pessoal!

Assim como a colega Edlúcia publicou uma sugestão de livro referente ao tema tratado neste blog, trago também minha contribuição de leituras interessantes:




O livro Meu corpo é especial estimula as crianças a contarem se alguém as tocou de forma diferente, se as machucou ou se as incomodou. Com palavras leves, a autora, Cynthia Geisen, estabelece um diálogo simples e mostra aos pequenos como eles devem agir nessas situações.
No capítulo “Confie Nos Seus Sentimentos”, Cynthia fala sobre a sensação do toque, que pode significar muitas coisas. “Se alguém tocar em você (ou mesmo tentar tocar) de modo a deixá-lo confuso, assustado, machucado, envergonhado ou um pouco arrepiado – confie nos seus sentidos. Fale sobre o ocorrido com um adulto em quem você confia, fale sobre o que você sentiu e o que você pode fazer”, explica.
O livro auxilia os pais a transmitirem confiança aos filhos, encorajando-os a relatar qualquer ato estranho ou confuso. Também alerta que, muitas vezes, quem comete a violência é um adulto conhecido e de confiança da vítima, exigindo ainda mais atenção e cuidado por parte dos responsáveis.
 O livro Segredo segredíssimo também faz uma abordagem leve do assunto. Porém, a escritora passou por uma situação de abuso quando criança. Esse fato torna sua narrativa ainda mais significativa, pois podemos perceber que é possível que uma pessoa supere um trauma e consiga construir uma vida "normal".  Odívia foi motivada a escrever o livro, pois queria evitar que a filha, de 5 anos, passasse pela mesma situação. "Mas como falar de um assunto tão difícil com uma criança? Pensei que deveria existir um livro que orientasse sobre o tema, sem assustá-las. Então resolvi escrevê-lo. Esse é o meu livro de estréia. Outros virão", diz a autora.
Para ela, a escola tem o compromisso ético e legal de notificar às autoridades casos suspeitos ou confirmados de maus-tratos, que incluem a violência sexual. "O ambiente escolar é um excelente lugar para que as discussões sobre abuso sexual aconteçam, sempre respeitando a faixa etária e o nível de conhecimento da criança."      
Como podemos ver, existem muitos títulos interessantes que podem servir de referência para pais e educadores sobre o assunto. É muito importante também que a literatura seja de fácil entendimento para a criança e para o adolescente e evidencie a necessidade de manter o diálogo sempre. A mensagem essencial a ser passada para o menor é que ele terá sempre alguém a quem recorrer se por acaso se sentir assediado.        
E você, conhece algum livro sobre o tema ou já leu algum artigo interessante? 
Sinta-se à vontade para compartilhar conosco!           
 
Segue abaixo, relatos de crianças que foram abusadas sexualmente. Vejam, por favor é muito triste.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-05-21/campanha-usa-frases-de-criancas-vitimas-de-estupro-para-incentivar-denuncias.html

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Segue abaixo um link, onde uma criança fala sobre o abuso que sofreu.
gente isso é muito sério. Pais devemos, infelizmente desconfiar de todos.
Pesquisar sobre o comportamento de crianças que sofrem de violência sexual, para que possamos ajuda-las, estarmos sempre atentos ao comportamento de nossos filhos.



http://www.childhood.org.br/depoimento-sem-medo-livro-da-voz-a-crianca-vitima-de-abuso-sexual


Boa tarde,

Esse livro retrata a história de uma mulher que foi abusado sexualmente na sua infância. Relata tudo que sentiu, e o que isso trouxe de negativo para vida.
A intenção de escrever sua história num livro, foi de alertar aos pais quanto aos perigos que seus filhos correm com relação a pedofilia.
autora: Mara Pietro


quarta-feira, 31 de maio de 2017

Caso da menina Araceli

Conforme compartilhamos aqui no blog, dia 18/05 foi o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Penso que seja interessante sabermos a origem desta data. Assim como a origem do Dia Internacional das Mulheres provém de uma história trágica do passado (um incêndio ocorrido em uma fábrica têxtil em Nova York, matando cerca de 130 operárias, no ano de 1857), o dia 18 de maio também é lembrado em decorrência de uma história triste que abalou o estado do Espírito Santo na década de 70. Trata-se do desaparecimento de uma menina de 8 anos, que se chamava Araceli.
Assim como tantas meninas e meninos que desaparecem no caminho habitual de casa para a escola ou da escola para a casa, Araceli começava a fazer parte das estatísticas. Entretanto, ela foi encontrada. Para a tristeza de sua família, a menina estava morta e seu corpo apresentava marcas de violência sexual e crueldade.
Este caso teve grande repercussão na época e os culpados por tamanha barbaridade foram encontrados, mas não foram punidos pela justiça. Quando busquei saber mais a respeito, até mesmo para compreender a impunidade no caso, descobri que a história da morte de Araceli era permeada de elementos complicantes, como tráfico de drogas, poderosos da época, como políticos por exemplo, orgias envolvendo menores e até mesmo a participação da própria mãe de Araceli no crime, mesmo que indiretamente (ou diretamente, já que é difícil compreender)... Enfim, até mesmo um livro foi escrito com a história da menina (Araceli, meu amor - escritor José Louzeiro) e a rua onde ela morava recebeu seu nome. 

Inacreditável deparar-se com um crime como este e perceber que a justiça brasileira falhou com esta vítima. Se nos perguntarmos, quantas vítimas ainda existem por aí? Quantas Aracelis? Não mortas, mas vivas! Sofrendo com o peso da impunidade!
Precisamos nos unir e ajudar tantas crianças cuja infância está sendo roubada. O Disque 100 é uma ferramenta importante nessa campanha! 

Fontes consultadas: http://www.diariojurista.com/2013/05/caso-araceli-um-crime-que-chocou-o.html
http://www.childhood.org.br/18-de-maio-dia-nacional-de-combate-ao-abuso-e-a-exploracao-sexual-de-criancas-e-adolescentes

Dados sobre o abuso infantil no Brasil

Números da causa

O site da Childhood Brasil apresenta dados importantes sobre o assunto tratado em nosso blog e nos faz refletir sobre os casos de abuso infantil em nosso país e quais são os perfis dessas crianças - sóciocultural, econômico - bem como o perfil de seus agressores. Muitas vezes a ameaça encontra-se dentro da própria casa ou até mesmo na vizinhança.

Como principais fatores ligados aos casos de abuso estão:

 "pobreza, exclusão, desigualdade social, questões ligadas à raça, gênero e etnia. Além disso, a falta de conhecimento sobre direitos da infância e adolescência também contribui para o aumento das violações. Entre os casos registrados, um ou mais desses fatores estão quase sempre presentes".
Alguns dados abaixo conferem uma clareza maior ao assunto:
Dados do Disque Direitos Humanos
O Disque-Denúncia para casos de violência contra crianças e adolescentes atende pelo número 100. A ligação é gratuita, anônima e pode ser feita de qualquer telefone. É um serviço da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), destinado a receber denúncias relativas a violações de direitos humanos, não só de crianças e adolescentes.
Em 2014, foram registradas 91.342 denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes. O número de denúncias não corresponde ao número de casos de fato constatados, mas dá uma ideia do tamanho do problema. Além disso, a evolução no número de denúncias pode indicar uma maior conscientização acerca do tema, o que é positivo.
Semelhante a 2013, dos 13 tipos de violações registradas pelo Disque-Denúncia em 2014, a violência sexual ocupa o 4º lugar:

Tipo de Violência20132014
Negligência
73%
74%
Violência psicológica
50%
49%
Violência física
43%
43%
Violência Sexual
26%
25%
Normalmente, quando ocorre a violência sexual, outros direitos também foram violados. Ou seja, a criança ou o adolescente já foram negligenciados e possivelmente passaram por episódios de violência física e psicológica.
Sobre as vítimas:
A Maior parte das vítimas
Ano
Meninas
Meninos
Não informados
2011
55%
40%
5%
2012
50%
38%
12%
2013
48%
38%
14%
2014
47%
38%
15%
A faixa etária mais frequente é de 8 a 14 anos.
Ano
0-7
8-14
15-17
2011
33%
46%
15%
2012
31%
42%
15%
2013
33%
40%
15%
2014
34%
40%
13%
Sobre Suspeitos e locais:
Ano
Grupo Familiar
Casa da vítima ou do suspeito
2011
62%
77%
2012
68%
69%
2013
65%
69%
2014
65%
72%
Evolução das denúncias
Ano
Total de Denúncias
% das denúncias de Violência Sexual
2011
82.117
35%
2012
130.029
29%
2013
124.079
26%
2014
91.342
25%
Com relação às denúncias sobre violência sexual, desde 2011, a média referente ao abuso corresponde a 75%. Veja abaixo uma distribuição das denúncias de violência sexual:
Ano
Total de denúncias de Violência Sexual
% de abuso
% de exploração
2011
10.699
75%
25%
2012
40.699
78%
22%
2013
35.691
75%
25%
2014
25.595
75%
25%
Desde 2011, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia lideram o numero total de denúncias:
Número de denúncias por estado
Ano
2011
2012
2013
2014
SP
13%
12%
14.5%
19%
RJ
11.1%
11.9%
12.6%
11%
BA
11.4%
11.2%
9%
8%
Dados do Ministério da Saúde
Dados coletados em unidades de saúde em 2011 revelaram 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos. A violência sexual contra crianças até nove anos representa 35% das notificações
Dados da Polícia Rodoviária Federal
Em mapeamento de pontos vulneráveis pra a exploração sexual de crianças e adolescentes nas Rodovias Federais – realizado pela Polícia Rodoviária Federal em 2013-2014 – foram identificados 1.969 pontos vulneráveis em rodovias federais de todo o Brasil. Deste total, 29% são considerados pontos críticos.
Veja a evolução dos pontos identificados como vulneráveis à exploração sexual nas rodovias brasileiras e a respectiva proporção de pontos críticos.
Ano
Número total de pontos
Proporção de pontos críticos
2009-2010
1.820
51%
2011-2012
1.776
39%
2013-2014
1.969
29%
Pontos vulneráveis são ambientes ou estabelecimentos onde os agentes da polícia rodoviária federal encontram algumas das características que propiciam condições favoráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes (presença de adultos se prostituindo, inexistência de iluminação, ausência de vigilância privada, locais costumeiros de parada de veículos e consumo de bebida alcoólica). Os pontos críticos são aqueles que reúnem todas essas características associadas e são, portanto, mais vulneráveis para que a exploração sexual ocorra nesses lugares.
Dados da Safernet
Safernet é uma organização não governamental que busca transformar a internet em um ambiente ético e responsável. Uma de suas principais atividades é a coordenação de uma central de denúncias contra crime de direitos humanos na internet. A partir dos dados de denúncia, a Safernet reúne e disponibiliza dados e informações sobre crimes de direitos humanos na internet desde 2006.
Ano
Total de denúncias
Pornografia Infantil
%
2006
41.050
14.941
36%
2007
63.990
36.092
56%
2008
91.108
57.623
63%
2009
133.606
69.963
52%
2010
68.319
32.255
47%
2011
367.292
135.594
37%
2012
178.728
74.146
41%
2013
244.147
54.221
22%
2014
189.211
51.553
27%
Mesmo que os crimes relacionados à pornografia infantil tenham representado o maior número de denúncias, em 2014 houve uma redução de 8,82% no total de páginas novas denunciadas. De acordo com a Safernet, a maior cooperação entre os 48 países membros do INHOPE, associação internacional de canais de denúncia, para a detecção e remoção das imagens de abuso sexual infantil contribuiu para esta redução.
Por outro lado, em 2014, a Safernet Brasil registrou um aumento de 192,93% nas denúncias de páginas supostamente relacionadas ao tráfico de pessoas em relação a 2013. A maioria das páginas denunciadas nesta categoria fazia alusão ao agenciamento de pessoas para a prostituição, incluindo adolescentes, para as cidades-sede da Copa do Mundo, especialmente São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza.


terça-feira, 30 de maio de 2017

Qual objetivo de quem divulga violência nas redes sociais?

Segundo o texto publicado na página do jusbrasil.com.br, cujo autor Auriney Brito, estão cada vez piores as consequências do uso mal educado das redes sociais. Usuários dominados pela ignorância, intolerância, e agressividade, tomam conta do que deveria ser um dos fortes instrumentos de contrapoder ao oligopólio midiático.
 Nesse contexto, muitas injustiças estão sendo cometidas, desde ofensas à honra das pessoas, agressões físicas, prisões de inocentes, penas desproporcionais, criação de leis simbólicas, até suicídios provocados pela insistência e propagação do conteúdo ofensivo sem compaixão, que tem feito muitas vítimas por não suportarem a fama negativa.
Sabemos que as intenções nem sempre são informação, muitas vezes pessoas apresentam um certo gosto sórdido em ver o sofrimento alheio, ou ate mesmo colocar-se na posição de juiz e julgar sem qualquer direito o problema alheio. Às vezes até a sentença do julgamento é publicada nos comentários, não percebendo o tamanho transtorno que tal ato pode causar.  
POEMA SOBRE ABUSO SEXUAL
PARA COMEÇAR O QUE VOU FALAR
O ABUSO SEXUAL MUITO MAL PODE CAUSAR
PRINCIPALMENTE A UMA CRIANÇA
TRAUMATIZADA ELA PODE FICAR
O ABUSO SEXUAL É O USO DO PODER
A CRIANÇA SE SENTE CULPADA POR TER SENTIDO PRAZER
E DE SER USADA PELO ABUSADOR SEM PODER SE DEFENDER.
É SEMPRE MUITO IMPORATANTE A FAMÍLIA OBSERVAR
COM QUEM DEIXAM SEUS FILHOS E A QUEM VÃO ACOMPANHAR
PARA NÃO CAIR NO GOLPE DE QUEM QUER LHE OBSERVAR
POR QUE NÃO É SÓ NAS RUAS QUE ELES PODEM LHE ATACAR.
DO TIPO ABUSADOR A VÍTIMA NÃO PODE EVITAR
É SEMPRE AMIGO DA FAMÍLIA PRA NINGUÉM DESCONFIAR
COMEÇA ILUDIR A CRIANÇA ATÉ PRESENTE LHE DAR,
DEPOIS AMEAÇA DE MORTE PARA OS PAIS NADA CONTAR,
ELA FICA APAVORADA E NÃO TEM COMO ESCAPAR.
PARA A SOCIEDADE O ABUSO É MUITO COMPLICADO
A MAIORIA DOS CASOS NÃO SÃO NEM DENUNCIADO
A VÍTIMA FICA COM MEDO DE SER DESVALORIZADO.
O SEXO INDESEJADO MUITO MAL VAI LHE CAUSAR
ALÉM DE MACHUCAR A VÍTIMA ELA PODE ENGRAVIDAR
A MÃE FICA DESESPERADA PENSA ATÉ EM ABORTAR
DEPOIS MUDA O PENSAMENTO E RESOLVE LHE CRIAR
PENSANDO CONSIGO MESMA MUITO AMOR EU VOU LHE DAR,
MAS O NOME DO SEU PAI NUNCA VOU LHE REVELAR.
EXISTEM OUTROS CASOS QUE PASSAM ATÉ NA TELEVISÃO,
É AQUELES EM QUE O BANDIDO MATA APÓS A AGRESSÃO
E FOGE EM SEGUIDA COM MEDO DE IR PARA A PRISÃO.
O ABUSO SEXUAL NÃO É SÓ COM CRIANÇAS NÃO
OS JOVENS ADOLESCENTES TAMBÉM SOFREM A AGRESSÃO
E MUITOS NÃO FALAM PRA SEUS PAIS COM MEDO DA REAÇÃO.
O ABUSO EM ADOLESCENTES TAMBÉM É DESESPERADOR
O BANDIDO SE APROVEITA CAUSANDO-LHE MUITA DOR
USA E ABUSA DO SEU CORPO DEPOIS FOGE O AGRESSOR.
DO PEDÓFILO EU TENHO MEDO
CAROS PAIS PRESTEM ATENÇÃO
COM QUEM SEUS FILHOS ANDAM
E EM QUE LUGAR ESTÃO
PARA QUE VOCÊ NÃO SOFRA
TAMANHA DECEPÇÃO.
SE DE ABUSO VOCÊ SOFRER
NÃO TENHA NADA A TEMER
FALEM COM SEUS PAIS
ELES SABERÃO O QUE FAZER.
EU DEIXO UM RECADO IMPORTANTE PARA AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
SE UM DIA FOR ABUSADO CORRA IMEDIATAMENTE
DENUNCIE O AGRESSOR QUE LHE ABUSOU SEXUALMENTE
DEIXE ELE ATRAS DAS GRADES NEM QUE SEJA SEU PARENTE.
AUTORA
PALOMA DE SOUSA PEREIRA DE PORTO ALEGRE DO PIAUÍ - PI

domingo, 28 de maio de 2017

A Interferência da violência na sociedade.


Sem dúvida, o crescente índice de violência que são registradas diariamente preocupa a toda sociedade, principalmente a violência do estupro. Os dados são alarmantes, uma vez que, as consequências em termos psicológicos principalmente para crianças e adolescentes, são devastadoras. Não se pode ignorar que esses garotos e garotas estão no processo de formação da autoestima que se dá exatamente nesta fase. Tal violência estará comprometendo seriamente os relacionamentos sociais desses indivíduos.  Porém a fatores a serem observados ainda, e não menos importantes, giram em torno da segurança e do direto de ir e vir sem nenhum ônus. A população hoje, teme por seus filhos expostos ao perigo da violação de sua privacidade e exploração da inocência de seus filhos.

Sobre a notícia que gerou nosso blog sabemos que:


A Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) investiga um caso de estupro coletivo no Rio. Segundo investigações da especializada, o crime, contra uma menina de 12 anos, teria acontecido na Baixada Fluminense. Segundo agentes, o estupro aconteceu esta semana e aparece em um vídeo que circula em redes sociais.
A tia denunciou o caso nesta sexta feira (5) na Dcav e policiais ainda vão ouvir a vítima e sua mãe. Na gravação, quatro jovens aparecem nus com a vítima, que tenta esconder o rosto com uma almofada, em um cômodo.
Na sequência, a menina dá um grito enquanto um dos garotos aparentemente tenta manter uma relação sexual com ela. Depois, é possível ouvir uma voz dizendo: "cala a boca, se alguém ouvir sua voz vai saber 'que é tu'".
No fim da tarde, a Polícia Civil do Rio informou que já abriu inquérito para investigar o estupro coletivo. Quatro jovens são suspeitos de praticarem o crime.
"O vídeo é grotesco, horrendo e mostra o desvalor com o ser humano", disse a delegada Juliana Emerique, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV).
As informações iniciais que chegaram a policia é de que havia uma festa na casa onde as cenas foram gravadas
De acordo com a delegada há uma "gama de crimes" no caso: estupro de vulnerável, divulgação das imagens e a armazenagem dessas cenas.
Para a delegada, o fato de envolver uma menina de 12 anos configura estupro mesmo que a situação ocorresse com o consentimento da vítima.
"As pessoas verão que não é o caso. Há uma grande violência no vídeo. Aliás, considero essas imagens mais graves do que o estupro investigado há um ano", afirmou a delegada.
As equipes da DCAV estão nas ruas a procura dos responsáveis pelo crime. A menor ainda não foi depor na delegacia. Ela está com a mãe. A delegada acionou o Programa de Proteção à Testemunha estadual para inserir a adolescente.